Para os que pensam pouco (desculpem-me se fui arrogante, pois não era esta minha intenção): o texto usa o terror do cotidiano e da rotina, os pesadelos de mais um escravo do sistema - alienado à valores materiais e com a cegueira típica de quem absorve os medos e preconceitos da sociedade - para mostrar a fragilidade e a hipocrisia das relações humanas, além de como um cidadão normal reagiria às condições propostas pelo texto.
Descrevo a desesperança e a alienação do homem moderno, imerso num mundo que não consegue compreender.
Nesse texto, a ambigüidade onírica do meu peculiar universo e as situações do absurdo existencial chegam a limites insuspeitados. A ação desenvolve-se num clima de sonhos e pesadelos misturados a fatos corriqueiros, que compõem uma trama em que a irrealidade beira a loucura.
À Kafka, um de meus inspiradores. Um de meus mestres.
Um comentário:
Gosto muito do estranhissimo Kafka, suas histórias parecem quadros expressionistas, que destroem a realidade como nós a vemos até a deixar irreconhecível. Na verdade, em seus romances , ele revela seu próprio caos interior. Parabéns pelo blog querido,de excelente conteúdo; volto sempre que puder, um beijo.
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