sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

As últimas cartas foram postas à mesa, o jogo havia terminado. Não se sabe ao certo quem vencera, a única coisa que se sabe é que, ao final, a parede às suas costas estava manchada pelo seu sangue, em seguida seu corpo e o chão. Dali em diante seria só uma questão de tempo até que o vermelho de seu sangue se tornasse mais vivo que ele mesmo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Bebel

As lágrimas e os soluços me denunciam
Sou culpado e tu serás a minha prisão
Deixaste o mundo, mas a mim não.

Onde estão meus analgésicos?
Será que eles teriam aliviado a tua dor?

Não há palavras, ditas ou escritas
Há apenas o sentimento, a lembrança
Os momentos conjuntos, o amor...

O que eu, poeta, direi agora?
Nem mesmo sei o que escrevo
Se faço poesia, é sem querer
Mas é esse o meu analgésico
E é isso o que aliviará minha dor...

Do fundo da minha alma
Do fundo do meu coração
Do meu sangue, e do teu derramado
Da tua vida, que agora existe em mim,
De tudo isso,
Sobrarão o ‘eu te amo’ que eu nunca disse
E a saudade da tua alegria, da tua companhia
Da tua voz rouca e da tua gargalhada
Sobrará também a tua imagem gravada na minha mente
Sorrindo e me chamando: escroto!

Te amei – no passado
Te amo – no presente
E te amarei – eternamente.

Boa viagem e mais força nas próximas caminhadas, estarei sempre aqui para ajudá-la.

Bebel

Está chovendo dentro de mim?
Porque meus olhos põem água fora
E se os olhos são o espelho da alma
Minha alma chora agora.

‘I hurt myself today
to see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that’s real.’