Eu caminho por entre as lágrimas dos deuses.
É a chuva matinal, que hoje, mais parece uma tempestade.
Eu sou inabalável.
As gotas de água que ousam se precipitar sobre a terra evaporam à minha presença;
E mesmo o vento, que insiste em correr forte somente em dias como este, dobra-se ao pressentir nosso encontro.
...
A chuva cessa e o vento acalma: este já não corre, é preguiçoso e, como um pedido de desculpas, incita os homens a receberem seu carinho.
Todos saem à rua.
E finalmente eu posso ser atingido
Finalmente eu posso ser abalado.
Só por me manter longe deles.
Um comentário:
Saímos da selva, mas não deixamos de ser selvagens.
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