sábado, 12 de abril de 2008

Desculpa

Como um cavalo de fogo que corre pelos pastos, você passa e deixa seu rastro; marcas que jamais serão apagadas.

Os homens, nas mãos das mulheres, são escravos. Por cada palavra dita na hora errada, cada gesto não feito, nós sofremos. Pagamos com nosso próprio sangue.

As chibatadas doem, as correntes machucam, mas o pior é saber que já não existe esperança. Há muito a liberdade virou uma utopia, mas, mesmo assim, as vezes é bom mudar a chibata.





- Em relação ao título do texto: desculpa por agora postar apenas esses pequenos poemas, o trabalho me sufoca e as obrigações bloqueiam minha criatividade para textos mais longos. A única inspiração que consigo vem das minhas frustrações pessoais, e só é suficiente para poemas como esse e outros textos inúteis. Quem sabe um dia volto a ser como era antes e volto a postar minhas histórias tão queridas e feitas com tanto amor. -

2 comentários:

404 Not Found Again disse...

volta! volta! :)

Paulo César di Linharez disse...

Volta não!
Eram tão clichês.

prefiro uma prosa poética repleta de subjetivismo, coita amorosa