Que cesse então a tempestade!
Já conseguiram provar-me de que sou nada!
Estou enfraquecendo,
Sozinho, no olho do furacão.
Talvez o que eu precise é ceder
Soltar mais minhas pernas e deixar-me levar
Voar para longe do solo
Para além das nuvens
Ou me tornar parte delas, brancas ou cinzentas
Para poder chorar sem medo ou timidez
Pelas desgraças do mundo habitado.
As nuvens choram o sangue dos homens inocentes
E a mentira que sobrepuja a verdade.
Se querem viver nesse mundo,
Então acostumem-se com o sofrimento.
Um comentário:
Nossa, que blog bonito...
Passei um bom tempo aqui lendo os seus contos hoje. Gostei muito.
"O verme e o menino", "Em defesa de Cláudio Andrade", "Conto para a eternidade - minha eternidade", todos muito fortes e com partes de intensidade bastante envolvente. Parabéns.
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