A água corre suave no rio
Nem parece existir correnteza.
Essa idéia muda no meu ato de mergulhar
E tentar inutilmente nadar contra a inércia das águas.
Quem vive na cidade se desacostumou com a vida no campo
Com a vista serena dos regatos e das árvores
E o canto perene dos pássaros.
Quem vive na cidade esqueceu que a vida floresce
Lembra apenas que a vida corre e que o tempo é precioso
Não porque é tempo, mas porque é dinheiro.
E no campo, as árvores balançam à menor brisa
Dançando conforme a música
Em sincronia perfeita.
Os pássaros voam
E cantam com os grilos
Num coral de vozes hipnotizador.
Tédio é trabalhar
E o tempo passa lento
Para aqueles que o sabem aproveitar.
Indiferente à cidade é o campo
E tudo o que lá acontece
Recebe de bom grado a indiferença dos seus irmãos da cidade.
No campo, se mantém a essência
Na cidade, ela foi perdida
Longa é a vida no campo
Na cidade, derradeira.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário