sexta-feira, 5 de setembro de 2008

De volta ao pessimismo

Os prédios caem uns por cima dos outros
Amontoando-se em ódio e desgraças
Os jardins, com as flores e as roseiras, estão soterrados
Escondidos debaixo de uma espessa fumaça
Que se ergue aos céus em meio ao sonho e à esperança
Separando-os em um e em outro.
À tarde, não se vê mais a luz alaranjada do sol
Ou é noite, ou as nuvens cinzentas encobrem o infinito azul celeste.
Às crianças restou o concreto
Aos adultos, a culpa.
Ninguém ousa levantar a cabeça
Todos choram pelo ocorrido, com os corações apertados.
O próprio sonho se tornou uma utopia
E viver, um castigo divino.

2 comentários:

Ana Áurea disse...

descobri teu blog por meio de uma dessas marocagens no orkut,no caso,tu me marocou hahahaha...
enfim,eu achei teu blog um misto muito interessante porque tu faz uma coisa muito pessoal,eu gosto disso,adentra a tua alma com muita vontade de mostrar o que tá sentindo e tem aquele toque da poesia byroniana e consegue mixar isso completamente bem com o realismo de outrora...só da pra falar uma coisa diante disso:
Parabéns : )

Anônimo disse...

O seu Blog ta perfect!
Eu e paty kelly lovamos ele